
Quando o Messias afirma “Eu Sou o Caminho”, é porque ele encontrou o Caminho Novo às portas de um Novo Tempo, e ante o Chamamento para o Graal, absorveu até o final o Cálice da renúncia e elevou dentro de si a Espada de fogo da iluminação.
Havendo ele encontrado o Caminho, o Messias automaticamente se torna ele mesmo o Caminho para todas as outras pessoas do Novo Tempo. Com isto se harmonizam os “muitos caminhos” que desnorteiam, e todos eles encontram um rumo comum e fecundo.
Sendo ele o Caminho, o Messias é o detentor supremo da Verdade, o portador da Palavra e o arauto da Revelação. Por isto ele também afirma: “Eu sou a Verdade”. Com isto se organizam as “muitas vozes” que confundem, e todas elas encontram um rumo comum e fecundo.
Sendo ele o Caminho e a Verdade, o Messias manifesta a verdadeira Vida, aquela que é eterna e inascida, advinda da própria Fonte cósmica da Criação: Deus, “aquele que tem a vida em si mesma”. Daí ele também dizer: “Eu sou a Vida”. Com isto se organizam as “muitas idéias” que desorientam, e todas elas encontram um rumo comum e fecundo.
Sendo ele o Caminho, a Verdade e a Vida, o Messias representa a Vitória da Terra e da Humanidade, que é a Vitória sobre a ignorância, a falsidade e a morte. Então ele pode afirmar: “Eu Sou a Vitória”. Com isto se organizam as “muitas metas” que se perdem, e todas elas encontram um rumo comum e fecundo.
E então o Detentor das Quatro Chaves Sagradas, as trata de aplicar às Quatro Chagas do Pecado Original, desta forma:
O Caminho cura a desarmonia na saúde, causadora da dor no parto.
A Verdade cura a desarmonia conjugal, causadora da perda do matrimônio sagrado.
A Vida cura a desarmonia social, causadora do trabalho suado.
E a Vitória cura a desarmonia espiritual, causadora da morte d’alma.
E assim pode ser por fim redimida a Humanidade, e conduzida de volta ao Éden original, sob as bençãos do Criador, da Criatura e da Criação.
Da obra “Maitreya – a Luz do Novo Mundo”
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