Saúde e Psicologia

Discorrer sobre os mistérios do Novo Evangelho, é trazer luz sobre pungentes questões que dizem respeito, de forma objetiva, acima de tudo à humanidade em seu próprio nível. É elucidar a natureza e as correlações de dois princípios terciárias, o Espírito Santo e a Criação, e é deitar as bases de um inédito humanismo espiritual. É aprofundar e universalizar, em definitivo, aos chamados Mistérios Marianos. Em termos práticos, é reconhecer na Natureza o fundo universal que possui, em termos físico, psicológico, mental e espiritual, além, de culturalmente, conferir à Ecologia a importância que merece, a partir da identificação de uma dimensão maior a ela relacionada, enquanto parte divina. É, enfim, ancorar no foro humano as maiores realizações possíveis, em temos de saúde, amor, ciência e sabedoria. O Evangelho da Natureza é a grande chave revelada para o resgate da magia e para o reencantamento da Terra.

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O Carma Insolúvel das Falsas Soluções



Vamos observar o que pode resultar ao(s) protagonista(s) do aborto, e também refutar alguns dos argumentos levantados pelos que defendem a sua “liberação”.

Inicialmente, deve-se saber que a prática injustificada do aborto (sem atenuantes graves como o terapêutico) e o uso similar de anticoncepcionais, são uma das principais causas do carma na sociedade.

A razão para isto é simples (embora sempre ignorada): o homem não tem o direito de afrontar a natureza a este ponto. Inicialmente, ele deve compreender que o sexo não é uma mera fonte de prazer. Serve, em princípio, para a geração de filhos; daí que o aborto representa uma agressão direta contra a própria função natural. Para o prazer em si existe o amor puro, mesmo no relacionamento íntimo, o que representa, porém, uma energia elevada que requer uma profunda e necessária reeducação da humanidade, até se chegar a poder administrar as coisas ao nível de almas-gêmeas, unicamente onde a perfeição é possível.

Todavia, se o homem e a mulher convivem com a perspectiva de acatar naturalmente os frutos de seus atos, sem usar contraceptivos e muito menos abortar, o carma da busca do prazer por esta via pode ser ainda administrável

O aborto é covarde não apenas porque afronta a natureza e sacrifica um ser inocente, mas também porque muitas vezes é feito à sombra da lei. Raramente alguém é punido pela lei humana por isto. No entanto, isto não significa que fique impune nos planos espirituais, podendo não raro resultar na perda da proteção das forças da luz, sendo-se vítima do ataque das trevas e vindo até a perder a alma, tornando-se um escravo sexual ou alguém incapaz de amar verdadeiramente. Pois este já é em princípio um carma insaldável numa única existência, um dos chamados “pecados mortais”.

Isto é muito comum entre pessoas que fazem repetidos abortos –verdadeiro suicídio da Alma. A Igreja não enterra os suicidas em seus “campos santos”, simbolizando com isto a situação de ausência de paz daqueles que se suicidam, servindo também aos que fazem abortos sistematicamente. Madre Tereza de Calcutá dizia que o maior inimigo da paz é o aborto, e isto é claro se considerarmos que “a paz do indivíduo é a paz do mundo”.

Uma das conseqüências será, portanto, a impossibilidade de amar profundamente pela perda da alma. Mas acarreta também em azar para toda vida, pois o destino tende a fugir das pessoas que não respeitam as leis mais fundamentais.

Em medidas variáveis, as únicas formas de saldar este pesado carma são:

1. Pela religião e mediante a intercessão de um grande Sacerdote;

2. Orando muito pela alma dos inocentes rejeitados;

3. Com trabalhos de conscientização e reeducação da humanidade, promovendo cruzadas em defesa de toda a vida, inclusive não envolvendo-se com nada que implique no sacrifício de animais;

4. Através do processo reencarnatório penoso e a permanência em infernos ou limbos, onde a pessoa será vítima ela mesma de abortos, vindo a conhecer o mais puro terror e injustiça vivido pelas almas puras e inocentes sujeitas a esta situação;

5. Tendo filhos em número igual ou maior ao de abortos; ou em situações semelhantes à que motivara os abortos; ou acatando filhos gerados por antigos parceiros do cônjuge; ou pela adoção de órfãos ou abandonados, o que pode ser em número menor ao de abortos realizados;

6. Pela perda ou o afastamento de filhos próprios;

7. Pela busca consciente e determinada da alma-gêmea, cujo contato é particularmente dificultado nestes casos;

8. Pela Iluminação do indivíduo, por uma via dolorosa.

O aborto nos impedirá de ser feliz no amor, afastará a nossa alma-gêmea, e se porventura esta forçar a situação buscando uma aproximação maior, poderá ser precipitada também ela nos infernos, perdendo a sua própria proteção espiritual. Não é raro que, por amor, um amante aceite esta prova para atenuar o carma de sua alma-gêmea, tal como os mestres também fazem em relação aos seus discípulos.

Entre os argumentos mais comuns dos defensores da liberação do aborto estão os seguintes, que passaremos a contestar:

1. O embrião ou feto não representa um ser humano dotado de auto-consciência até antes de cerca de 3 meses (a Igreja considera 40 dias como tolerância). Refutação: Se a teoria reencarnacionista é verdadeira (e provas contundentes existem neste sentido), então este argumento cai por terra imediatamente;

2. É eticamente melhor abortar do que dar uma má educação. Refutação: Sempre se pode dar a criança a terceiros para criar ou educar; de qualquer forma, dificilmente alguém declararia em sã consciência preferir não ter nascido: a vida é em si o maior, o mais poderoso e definitivo dos argumentos. Mas isto tampouco poderia ser feito apenas para que a pessoa siga alienadamente pelos mesmos descaminhos: a Tradição Sagrada reza que aquele que renuncia a uma família na Terra, deve se dedicar com todas as forças à grande família do mundo, até que salde o seu carma e, quem sabe, conquiste uma nova síntese; 

3. Nenhuma mulher tem o dever de acatar frutos de estupros. Refutação: Isto tampouco é tema pacífico, porquanto se pode inserir o estupro numa forma de carma social, muito semelhante ao roubo motivado por pobreza (o estupro seria um “roubo de amor”). A idéia de que “cada um é dono de seu corpo” é extremamente relativa. Somos todos partes de um conjunto regido por leis: ninguém cria a si próprio e nem à vida em suas origens. É claro que o ser humano tem o livre-arbítrio. Mas isto não significa que inexistam leis morais, ou que as infrações possam ficar impunes.

Tudo isto significa que o uso de contraceptivos artificiais tampouco representa nenhuma solução verdadeira para a humanidade. Pois o que devemos ter claro, é que o sexo como tal se destina a gerar filhos. É verdade que o homem pode praticá-lo amplamente e de forma natural evitando estes frutos, devido ao exíguo tempo da fertilidade feminina e de todos os recursos que oferece a sexualidade. Porém, ele apenas começa a se regenerar quando assume uma dimensão superior e busca a felicidade no mais alto, apostando quiçá numa síntese futura entre matéria e espírito na forma do amor verdadeiro, o qual está espiritualmente sacramentado e sujeito a mecanismos próprios de regulagem e de equilíbrio, superando todos os problemas do sexo ilegítimo.

Mas até lá, quando estiverem instituídas as buscas sistemáticas das almas-gêmeas, com o controle interno perfeito implantado e ninguém tiver medo de ter filhos, devemos evitar radicalismos neste campo, tanto como evitamos em outros. Se queremos ser perfeitos neste tema tão complexo, devemos também ser perfeitos em outras áreas – alimentação, por exemplo. Certamente o vegetarianismo e o frugivorismo, que são as dietas mais elevadas do ser humano, ajudariam muito na solução dos problemas da sexualidade.
O controle natural é um ideal a ser alcançado e isto requer um série de fatores, entre eles o auto-controle masculino e a regularidade dos ciclos da mulher.

É relativamente errônea a idéia de que o sexo se destina unicamente à procriação, e que por isto o uso de anticonceptivos agridem uma lei natural. Os anticoncepcionais apenas ampliam o tempo de proteção contra a gravidez ou anulam a sua possibilidade.
Regularmente, tocaria à mulher adotar as medidas anticonceptivas para o casal, uma vez que é ela quem engravida e está sujeita a ciclos. Se o assunto fosse depender apenas do homem (quando ele não pode confiar na mulher, por exemplo), ele teria que adotar um sistema cotidiano e permanente, ou desistir de praticar a sexualidade. Por isto os homens tendem a tomar medidas drásticas como é a vasectomia, que possui muitas vezes um caráter definitivo.

Por outro lado, o sexo representa apenas uma referência do amor, onde já não haveria necessidade de medidas protetivas de qualquer espécie. Mas não há porque complicar em excesso a vida daqueles que estão nas etapas iniciais de sua evolução e que buscam o direito à felicidade. Será então uma questão de se buscar o chamado mal menor.

A bem da verdade, almas-gêmeas não é apenas o relacionamento da nova raça, pois é da mesma forma o relacionamento da Idade de Ouro que abre as raças, dita também “Idade da Verdade”, porque este é o relacionamento puro e verdadeiro entre um homem e uma mulher, com respeito à ordem natural e sob as bençãos do espírito. O fato da Idade de Ouro ter pouca gente (sendo esta uma das condicionantes de ser perfeita), não se deve apenas ao fato de herdar o grande morticínio cármico planetário da transição racial, onde 2/3 da humanidade perece. Se deve ainda mais à eficiência dos métodos anticonceptivos naturais preventivos e universais adotados nesta época de pureza, métodos que são de natureza física, psicológica, mental e espiritual. A própria intimidade áurea é pura, não obstante plena, profunda e misteriosa.

Da obra "Almas-gêmeas", LAWS, Ed. Agartha

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