Da falsa “argumentação bíblica” sobre os direitos da dominação humana sobre a Natureza
A grande pergunta porém é: “- A quem exatamente tal coisa foi dada?” Eis o que está de fato escrito:
“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra (...) para seu mantimento (etc.)”
Ou seja: Deus conferiu estas vidas aos seres “feitos à sua imagem e semelhança” - e não para aqueles pecadores como foi a condição posterior de Adão e de Eva! Deus seria um louco completo se tivesse dado ao homem comum o direito de fazer livre uso da sua Criação. Seria como criar algo apenas para ser em seguida destruído!
De modo que todo os abusos humanos subsequentes sobre os reinos da Criação, representa apenas uma expropriação imoral, de terríveis consequências para a humanidade. Quiçá, a expulsão do Paraíso tenha uma triste analogia com a própria destruição do Paraíso... os sinais da decadência cultural generalizada descrita no Genesis como trabalho suado, desavença conjugal, dor-no-parto e morte precoce, também se refletem assombrosamente nos nossos tempos.
Ou seja: Deus conferiu estas vidas aos seres “feitos à sua imagem e semelhança” - e não para aqueles pecadores como foi a condição posterior de Adão e de Eva! Deus seria um louco completo se tivesse dado ao homem comum o direito de fazer livre uso da sua Criação. Seria como criar algo apenas para ser em seguida destruído!


Aqueles que tem realmente direito a controlar a Natureza são os que também ostentam equilíbrio de valores, e não se entregam aos desejos e às paixões cegas.
Tal coisa descreve os verdadeiros filósofos, sábios e santos. O homem comum que não alimenta tais aspirações, deve humildemente receber as orientações daqueles mais instruídos para que as coisas não venham a sair do controle, como tanto tem acontecido hoje.Não se pode permitir direitos iguais se as responsabilidades tampouco o forem. Então as coisas necessitam ser compensadas. As áreas sob a responsabilidade das classes sociais materialistas deveriam ser sempre mínimas e apenas o suficiente para as suas verdadeiras necessidades, sob pena de termos negligência, devastação e invasão –enfim, perdas de toda a natureza, com o comprometimento final da própria habitabilidade planetária! No mais, toca fomentar a cultura e a espiritualidade nestes setores, para haver dinamismo cultural e espiritual, e não apenas ambições econômicas.

O naturalismo mais radical, é uma forma de compensação para o homem branco, assemelhando-se à necessidade da religião para o homem comum afastado do equilíbrio e da pureza original.
Nenhum comentário:
Postar um comentário